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Vídeo: Professora é presa por racismo, dá carteirada e se desespera: ‘Preta fedida’’
Durante uma gravação de vídeo, uma professora do Rio de Janeiro confessa ter praticado racismo contra a funcionária de um bar, pela cor de sua pele. O vídeo ganhou repercussão nesta Segunda-feira, 29, e causou revolta nos internautas. A professora identificada como Ana Paula de Castro Batalha foi autuada por acusação de racismo contra três mulheres. Um vídeo divulgado mostra ela tentando dar uma carteirada e dizendo que “tem dourado”.
Infelizmente, grande parte das pessoas que cometem racismo, são pessoas da alta sociedade e que na maioria das vezes tem um diploma na mão. A Mulher presa em flagrante teve de ser contida pelos policiais, enquanto continuava a praticar insultos contra as funcionárias. Em justificativa, ela disse que a mulher a chamou de “branca azeda“ e ela teria respondido que a outra era “negra“ apenas. O crime aconteceu em um bairro nobre do Rio de Janeiro.
A professora, que segundo ela, tem dourado, vai responder por injúria racial. Clientes que estavam no estabelecimento alegaram que a mulher teria disparado às falas racista quando houve um erro na passagem de conta das mesas. Ana Paula ainda teria xingado os clientes. De acordo com as testemunhas, a professora teria chamado a funcionária de “negra fedida”, “preta suja” e “ladra“.
Vídeo: Professora é presa por racismo; veja:
Funcionária contou o que aconteceu
A vítima identificada como Rosilene de Carvalho, de 52 anos, contou ao site da UOL, que desde que a mulher entrou no bar caracterizava ela como uma “pedinte”, chegando a perguntar: “você trabalha aqui, queridinha?”, em tom de deboche. A mulher queria atendimento exclusivo, algo que não era disponível pelo estabelecimento.
Rosilene relata que Ana Paula pediu um drinks e reclamou logo em seguida. Pediu uma “água fechada”, porque o drink a funcionária teria cuspido dentro. Mesmo com os insultos, o atendimento continuou e foi só na entrega de contas que começou a confusão. A Justiça concedeu à professora o pagamento de 2.200 reais (equivalente a dois salários mínimos) como fiança e em seguida foi liberada.
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