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A intensidade e a duração das crises variam, e o impacto na vida dos pacientes é significativo.
No Brasil, aproximadamente 30 milhões de pessoas convivem com essa doença, sendo a maioria mulheres.
Apesar da alta prevalência, o tratamento preventivo, que poderia melhorar a qualidade de vida desses pacientes, ainda é realizado por apenas 2% dos que sofrem da condição.
Essa baixa adesão se deve, em grande parte, à falta de informação e ao custo elevado de alguns tratamentos.
Além dos tratamentos convencionais, a ciência tem avançado em soluções como o uso do Botox e de injeções subcutâneas.
Essas alternativas agem diretamente sobre a molécula que dispara as crises, diminuindo significativamente a frequência das dores.
Os resultados desses tratamentos mostram uma eficácia de mais de 50% na redução dos dias de dor, o que representa um grande progresso.
Contudo, o acesso ainda é limitado, especialmente em países onde o custo dos medicamentos é um empecilho.
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O Papel do SUS e as Alternativas para Controle das Crises
No Brasil, a busca por alternativas acessíveis é essencial, considerando que muitos não conseguem arcar com tratamentos de alto custo.
O Sistema Único de Saúde (SUS) oferece opções de tratamento preventivo para quem sofre crises frequentes, com a recomendação de que, ao atingir quatro dias ou mais de dor por mês, seja iniciado um controle preventivo.
Sandra, por exemplo, encontrou algum alívio ao combinar terapias diferentes, entre elas a aplicação de Botox, que ajudou a espaçar suas crises e melhorar sua qualidade de vida.
O tratamento preventivo oferecido pelo SUS inclui medicamentos de uso diário que, embora não eliminem completamente as crises, têm sido uma alternativa eficaz para reduzir a intensidade e frequência das dores.
Esses medicamentos, além de acessíveis, apresentam menos efeitos colaterais em comparação aos analgésicos usados com frequência por muitos pacientes.
Para os casos mais severos, as injeções de alta tecnologia e o Botox podem ser recomendados, mas nem sempre são acessíveis para toda a população.
Ainda assim, médicos orientam que aqueles que sofrem de enxaqueca frequente procurem o SUS, que pode encaminhar o paciente para um tratamento preventivo adequado.
A Sociedade Internacional de Cefaleia tem defendido o aumento das opções terapêuticas acessíveis para aqueles que precisam, visando um atendimento mais inclusivo.
A enxaqueca continua sendo uma doença complexa e desafiadora, mas os avanços científicos e o comprometimento
das autoridades de saúde oferecem novas esperanças para milhões de pessoas que lidam com essa condição debilitante.
Com a introdução de novos medicamentos e a ampliação do acesso a tratamentos eficazes, há uma perspectiva mais otimista para os pacientes.
Enquanto isso, iniciativas como as do SUS são fundamentais para garantir que todos tenham a chance de viver com menos dor e maior qualidade de vida.
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