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Voepass: Áudios inéditos de pilotos e controle aéreo minutos antes da queda é revelado e choca: “Ele co…Ver Mais
A sequência final: entre 13h14 e 13h22
Os áudios mostram que às 13h14min21s, o controle aéreo orientou a mudança de frequência. O piloto respondeu com tranquilidade. Em seguida, confirmou estar ciente das informações meteorológicas (“informação Sierra”) e retornou à frequência anterior. A última comunicação registrada foi às 13h14min59s, com agradecimentos protocolares.
Às 13h22min30s, o avião colidiu com o solo em Vinhedo. Não houve tempo para declarar emergência ou realizar manobras evasivas. A aeronave, um ATR 72-500, partia de Cascavel (PR) com destino a Guarulhos (SP).

Investigação em curso e consequências para a Voepass
A Polícia Federal e o Cenipa seguem investigando as causas do acidente. A Voepass teve seu certificado de operação cassado em junho de 2025, após revelações de negligência e pressão sobre equipes de manutenção.
Funcionários relataram que falhas eram ignoradas para manter os voos operando, e que o sistema de degelo já havia sido apontado como problemático. Um mecânico chegou a afirmar que sentia “remorso desgraçado” por não ter registrado a pane oficialmente.

Um desastre que expõe falhas estruturais
A queda do voo 2283 expôs fragilidades nos protocolos de segurança e manutenção da aviação regional brasileira. A ausência de uma declaração de emergência nos áudios não significa que tudo estava sob controle — pelo contrário, revela o quão silenciosas e rápidas podem ser as falhas críticas em voo.
O caso segue como símbolo da importância da transparência operacional, da manutenção rigorosa e da responsabilidade institucional no setor aéreo.
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