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Zé Neto: veja como é o tratamento de depressão e síndrome do pânico
Cantor que faz dupla com Cristiano postou um vídeo falando de seu tratamento contra a depressão e a síndrome do pânico.
Sobretudo, a síndrome do pânico, por sua vez, é um transtorno de ansiedade que atinge até 10% da população global. Essas condições exigem acompanhamento médico e psicológico contínuo, além de apoio social e familiar para garantir uma recuperação eficaz e duradoura.
“O mundo contemporâneo exige uma constante alta produtividade que é insustentável, como ocorreu com o Zé Neto, levando a um adoecimento mental. Por isso é importante tomar essas pausas e fazer uma espécie de manutenção preventiva em relação à forma com a qual estamos lidando com nossas emoções”, afirma a psicóloga Denise Milk.
Como é feito o tratamento para depressão e síndrome do pânico?
Estimativas da Organização Mundial da Saúde (OMS) indicam que ao menos 5% dos adultos em todo o mundo têm depressão. Já a síndrome do pânico é um transtorno de ansiedade, que atinge até 10% da população global, segundo o psiquiatra Luiz Scocca, membro da Associação Americana de Psiquiatria (APA).
“A síndrome do pânico ativa regiões do cérebro de mecanismos de luta e fuga, vinculados ao medo, sem que algo esteja acontecendo para levar a estes gatilhos. Isso leva a sintomas físicos, como falta de ar, suor frio, tontura, pernas bambas, formigamento ou dor no peito”, explica Scocca.
Além dos sintomas físicos, a síndrome do pânico pode causar um impacto significativo na qualidade de vida do indivíduo, levando a um comportamento de evitação de situações que possam desencadear uma crise. Isso pode resultar em isolamento social, dificuldades no trabalho e nas relações pessoais.
O tratamento geralmente envolve uma combinação de terapia cognitivo-comportamental (TCC) e medicação, como antidepressivos e ansiolíticos, que ajudam a controlar os sintomas e melhorar a qualidade de vida.
No entanto, é fundamental que o tratamento seja acompanhado por profissionais de saúde mental qualificados para garantir a eficácia e segurança do processo terapêutico.
O tratamento dessas condições depende de consultas com psicólogo e, dependendo dos sintomas, do uso de algumas medicações.
“A depressão e a síndrome do pânico não têm uma cura, o paciente precisa desenvolver alguns mecanismos de controle, e é preciso intervir com sabedoria, para evitar que os transtornos piorem e até se tornem crônicos”, afirma o psiquiatra.
Contudo, ele acrescenta que o paciente não resolve sozinho ou esperando que as coisas melhorem, é necessário procurar ajuda e, a partir deste primeiro passo, se inicia a caminhada para garantir o bem-estar do paciente.
Além disso, é importante que o tratamento seja personalizado, levando em consideração as necessidades individuais de cada paciente. A terapia pode incluir técnicas de relaxamento, exercícios físicos regulares e mudanças na dieta, que podem ajudar a melhorar o humor e reduzir os sintomas de ansiedade.
O apoio de familiares e amigos também é crucial, pois um ambiente de suporte pode fazer uma grande diferença na recuperação. Em alguns casos, grupos de apoio e atividades sociais podem ser recomendados para ajudar o paciente a se sentir menos isolado e mais compreendido.
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