’29 imóveis de Alto Padrão, gastos Milionários com Vinho e obras de arte’; Tudo isso foi adquirido por PADRE EGÍDIO com dinheiro desviado… Ver mais…

A decisão judicial que autorizou a prisão preventiva do padre Egídio de Carvalho Neto traz uma série de detalhes sobre as suspeitas que cercam o religioso. E aponta uma vida de luxos e excessos, com gastos milionários que ultrapassam em muito a sua renda mensal.

Padre Egídio  está preso e vai passar por audiência de custódia.

Egídio é suspeito de ter usado dinheiro desviado do Hospital Padre Zé para comprar 29 imóveis de alto padrão.

Padre Egídio está preso e vai passar por audiência de custódia.

Ex-diretor do Hospital Padre Zé, que era gerido pelo Instituto São José. Contudo, ele comandava também a Ação Social Arquidiocesana.

São três instituições que recebiam regulares investimentos em forma de doação e de repasse por parte do Poder Público e de onde saíam, o dinheiro usado para “construir fortuna em benefício” do padre.

Portanto, ao justificar a decisão, o desembargador Ricardo Vital de Almeida destacou que os delitos são dolosos e puníveis com pena privativa de liberdade superior a quatro anos.

Ainda segundo a decisão, o crime teria se iniciado em 2013 e só cessado em setembro deste ano, com o início das investigações.

Contudo, o esquema teria participação direta de Jannyne Dantas Miranda e Silva e Amanda Duarte Silva Dantas, ex-diretora administrativa e ex-tesoureira do Hospital Padre Zé.

Em decorrência disso, os três tiveram mandados de prisão expedidos pelo desembargador.

Apesar de seu salário líquido, R$ 16 mil, era o padre Egídio quem pagava a mensalidade de um curso de medicina numa faculdade particular de São Paulo, para um sobrinho, num gasto regular de R$ 13 mil por mês.

O padre Egídio comprava móveis de luxo, imagens sacras, cristais, imagens sacras e adornos antigos feitos em prata, cristal e madeira com frequência.

Contudo, o desvio de recursos de hospital é uma prática ilegal e prejudicial à saúde pública.

Corrupção no Hospital Padre Zé

Uma investigação do MP da Paraíba identificou o que aparenta ser o desvio de R$ 363.926 referentes à compra de 38 monitores multiparamétricos para o Hospital Padre Zé.

Contudo, a Secretaria Municipal de Saúde de João Pessoa comprou equipamentos para o tratamento de pacientes com casos graves da Covid-19, por meio de convênio.

Todavia, a auditoria realizada em 10 de outubro de 2023 constatou que os equipamentos comprados com base na nota fiscal datada de 28 de dezembro de 2022 não foram entregues ao Hospital e não foram registrados em seu inventário.

É importante que todos se mobilizem para combater essa prática ilegal e prejudicial ao desenvolvimento do país.

Por fim. O combate ao desvio de recursos de hospital é uma tarefa complexa que exige a atuação conjunta de órgãos públicos, sociedade civil e população.

Afastado das funções religiosas

Então, Egídio de Carvalho está afastado das funções religiosas desde o final de setembro, por decisão da Arquidiocese da Paraíba. Na prática, ele fica proibido de ministrar missas ou qualquer outro sacramento da igreja.

 

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