Demora em atendimento faz pé FERIDO virar perna NECROSADA em SP!

Uma mulher de 59 anos foi ao hospital após machucar seu pé em casa, mas após ficar 9 dias esperando ser atendida, o machucado que não era muito, acabou virando algo extremamente sério e preocupante.

Durante a espera, três dedos do pé necrosaram em uma vaga no Hospital Santo Amaro. A mulher é diabética, então sua capacidade de cicatrização é mais lenta, como resultado disso e da espera, a mulher corre risco de ter que amputar metade da perna.

A idosa deu entrada no Hospital no dia 7 de abril, após ter pisado em um objeto cortante e machucado o pé, em seguida se dirigiu para uma unidade de pronto atendimento.

Após feitos exames, foi constatado necessidade de mover a mulher para o Hospital Santo Amaro. Mas ao chegar no Hospital, demorou muito para receber o atendimento, por causa de superlotação.

Enquanto esperava, seu pé ferido começou a apresentar sinais se infecção severa, e seu familiares começaram a ficar desesperados.

A filha da mulher que não quis se identificar, falou com o portal de notícias G1, e disse que a resposta da UPA quanto a situação de demora era sempre a mesma:

“Não podemos fazer nada!”

Segundo a filha que acompanhava a mãe, disse que o cheiro da infecção estava insuportável. Então após 9 dias de espera, nesta sexta-feira dia 16, a mulher foi transferida para outra unidade de saúde para receber o tratamento adequado.

Após tanto tempo se espera e não tratamento, a ferida rapidamente evoluiu em níveis extremamente alarmantes. Exames foram realizados para saber a gravidade da situação, se seria necessário amputar o pé da paciente ou a perna.

A filha da paciente desabafou:

“O sistema de saúde está passando por um momento complicado e quem ‘paga o pato’ são os que mais precisam’

Em síntese, a necrose é a morte de um tecido do organismo, este processo é ligado a eventos inflamatórios, quais diminuem a quantidade do sangue que alimenta as células. Em seguida, o tecido morre por falta de oxigenação.

Casos como este que aconteceu em Guarujá, necessitam de amputação do membro, pois é preciso quebrar a cadeia de morte dos tecidos, evitando a morte completa do corpo.