Vídeo: de calcinha e sutiã, mulher vai ao supermercado fazer compras, após se sentir intimidada pelo segurança

Isabel Oliveira, professora, atriz e contadora de histórias, tomou uma atitude inusitada ao decidir fazer compras em um supermercado em Curitiba usando apenas calcinha e sutiã.

Professora faz protesto no supermercado de Curitiba usando apenas lingerie

O motivo dessa atitude foi um episódio anterior em que a professora teria sido intimidada por um dos seguranças do estabelecimento enquanto fazia compras.

No dia em que decidiu fazer o protesto, Isabel sentiu que estava sendo acompanhada por um segurança por todos os corredores e questionou o funcionário sobre a atitude, mas não obteve uma resposta satisfatória. Furiosa, ela ligou para a polícia, mas não recebeu ajuda. Foi então que decidiu fazer algo para chamar a atenção para a situação.

Isabel entrou no supermercado usando apenas lingerie e escreveu em seu corpo a frase “Eu sou uma ameaça?”. A atitude foi transmitida ao vivo pelo Instagram da professora e logo viralizou nas redes sociais. Muitos internautas apoiaram a atitude de Isabel e deixaram comentários mostrando solidariedade.

 

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Segundo Isabel, em sua visita anterior ao supermercado, um segurança a seguiu por todos os corredores, o que a fez sentir-se intimidada. Ao confrontar o funcionário, a mulher não ficou satisfeita com a resposta dada e ligou para a polícia, que se recusou a enviar uma viatura ao local.

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Estabelecimento se pronuncia sobre o ocorrido

O supermercado onde ocorreu o protesto de Isabel emitiu uma nota lamentando o ocorrido, mas afirmando que não houve “indícios de abordagem inconsciente” por parte de seus funcionários. A atitude da professora, no entanto, foi vista como uma forma de denunciar a violência e demonstrar que as mulheres sofrem no dia a dia.

A atitude de Isabel mostra como a luta contra o preconceito e o preconceito ainda é necessária nos dias de hoje. Apesar de ter sido alvo de críticas e comentários negativos, a professora também recebeu muito apoio e mostrou que é possível sim lutar por seus direitos e chamar atenção para questões importantes por meio de ações ouvidas.

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