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Mais de 20 Mulheres Enganadas em ‘Golpe do Amor’ no DF. Veja o ESQUEMA e como o Homem agia…

Suspeito teria lucrado mais de R$ 500 mil com esquema.

Na manhã desta sexta-feira (15), um homem de 42 anos foi preso no Distrito Federal. Ele é suspeito de estelionato contra pelo menos 26 mulheres.

Segundo as investigações, depois de estabelecer uma relação de confiança com as vítimas, ele pedia dinheiro emprestado, prometendo devolver os valores posteriormente.  No entanto, isso não acontecia, o que levou à sua prisão. Ainda estamos aguardando mais detalhes sobre o caso.

De acordo com as informações, o suspeito teria lucrado mais de R$ 500 mil com o esquema. No entanto, segundo o delegado, a cifra pode chegar a R$ 1 milhão, levando em consideração os casos que ainda não foram registrados oficialmente.

Por outro lado, a Polícia Civil aponta que os alvos do suspeito eram mães solteiras, entre 30 e 45 anos, com estabilidade financeira.

Além disso, essas mulheres tinham chegado recentemente na capital. Esses detalhes indicam um padrão específico na escolha das vítimas pelo suspeito.

O caso é investigado pela 26º Delegacia de Polícia, em Samambaia Norte.

O Homem em questão se apresentava como Wagner Oliveira.

Dependendo do perfil da rede social que utilizava, ele assumia uma profissão diferente.

Por exemplo, em um dos perfis, ele se identificava como cantor. Em contraste, em outra conta, o suspeito se apresentava como empresário do agronegócio. Adicionalmente, Wagner afirmava ter duas filhas.

Interessantemente, em um perfil distinto, ele optava por utilizar o apelido “Gui”. Essa variedade de identidades e profissões demonstra a complexidade do esquema que o suspeito estava operando.

Atualmente, ele está sendo investigado por diversos crimes, incluindo estelionato em continuidade delitiva, apropriação indébita, coação no curso do processo e furto.

Caso seja condenado por esses delitos, a pena pode ser severa. De fato, ele pode enfrentar até 18 anos de prisão. Isso serve como um lembrete do quão seriamente a lei trata esses tipos de crimes.

Segundo a Polícia Civil, o suspeito mantinha múltiplos perfis em redes sociais e aplicativos de namoro. Uma vez que identificava suas “vítimas”, ele iniciava uma conversa com as mulheres e solicitava o número do WhatsApp delas.

Em seguida, no outro aplicativo, ele continuava a estabelecer uma relação de intimidade com elas.

Posteriormente, conforme as investigações, o suspeito fazia promessas de amor, fidelidade e formação de uma família. Após conseguir envolver emocionalmente as vítimas, ele começava a solicitar dinheiro emprestado, financiamentos e até mesmo que elas adquirissem bens em nome dele.

Este padrão de comportamento evidencia a estratégia manipulativa empregada pelo suspeito para enganar suas vítimas.

Em todas as ocasiões, o suspeito assegurava que reembolsaria em breve os valores que as vítimas haviam desembolsado.

Essa suposta entrada de recursos viria de diferentes fontes, como um acerto trabalhista, a venda de um imóvel ou o lucro de uma loja ou empresa que ele estaria inaugurando. Essas promessas, no entanto, eram apenas mais uma tática usada pelo suspeito para convencer suas vítimas a lhe emprestar dinheiro ou comprar bens em seu nome.

Ao depor, as vítimas contaram que, após conseguir o que queria, ele se tornava agressivo e passava a ameaçar e ofender as mulheres. Então, o homem as intimidava para que elas não registrassem boletim de ocorrência na polícia. Logo após, de acordo com a investigação, ele criava novos perfis em redes sociais para fazer novas vítimas.

Por fim, a Polícia Civil identificou, pelo menos, 26 vítimas. Contudo, os investigadores suspeitam que o homem possa ter feito outras mulheres, no DF e também em outros estados, principalmente em Goiás, como alvo.

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