Feito com carinho
No último dia 07, o Tribunal de Justiça de São Paulo, acabou negando o pedido inédito de uma mulher, ela queria trocar de nome – Isso é comum, entretanto, a razão é inusitada – Ela fez a solicitação por conta do seu nome ser Perpétua Z, ela acha que tal nome trata-se de uma homenagem à Nossa Senhora do Perpétuo Socorro. As informações foram repassadas pelo colunista Rogério Gentile, do UOL.
Segundo as informações, a mulher afirma que desde muito pequena, ela ‘odeia’ o seu nome e, cada vez que escuta alguém chamando-a por ele, fica com muita vergonha, entretanto, por respeito aos seus pais e avóis, ela nunca tinha tentado mudar. Todavia, após começar a frequentar a igreja evangélica Assembleia de Deus, ela decidiu que iria sim tentar mudá-lo.
Na sua petição, que a mulher enviou à justiça, ela salienta que manter o seu nome, que na teoria é uma homenagem a Santa, seria uma espécie de ‘afronta’ à sua nova crença. Já que os dogmas evangélicos consideram a adoração e homenagem a santos uma idolatria.
Em contrapartida, a desembargadora Ana Maria Baldy, que é a relatora do processo, disse que de fato é possível mudar o nome, mas o motivo deve ser cabível, isso só ocorre quando o nome da pessoa é dito como ‘imoral’ ou ‘suscetível de expor a pessoa ao ridículo’, mas a magistrada considerou que no caso de Perpétua, não há como enquadrar nos motivos citados.
“Prenome ridículo é aquele que expõe a pessoa a escárnio, à zombaria, ao vexame, ao riso e ao sarcasmos, trazendo o constrangimento, a vergonha e, até mesmo, em casos extremos, o isolamento social”, disse a desembargadora.
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