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Após voto de Fux ao seu favor: Bolsonaro acaba de descobrir
O episódio reacende a tensão política em torno das investigações sobre a tentativa de abalar a ordem democrática, tema que permanece central no debate nacional. Embora isolada, a fala de Fux f0i interpretada por apoiadores de Bolsonaro como um respaldo à narrativa de parcialidade do STF, que tem sid0 frequentemente questionada por aliados do ex-presidente.
Em suma, Flávio Bolsonaro, senador pelo PL-RJ, f0i um dos primeiros a se manifestar, classificando a declaração do ministro como “uma sinalização clara de que houve vício processual” e defendendo que o caso remetido à instância competente. Carlos Bolsonaro, vereador no Rio de Janeiro, reforçou a mesma posição. Afirmando que o julgamento “nunca deveria ter ocorrido no Supremo” e que sua manutenção representaria “desrespeito às garantias constitucionais”. Deputados próximos ao ex-presidente também passaram a ecoar essas críticas no Congresso Nacional.
Além disso, no campo jurídico, a equipe de advogados de Bolsonaro estuda apresentar petições formais ao STF para solicitar a revisão do processo, com base no princípio da nulidade absoluta. A argumentação central de que, caso a Corte não tenha competência, todos os atos processuais realizados até o momento deveriam invalidados.
Especialistas em direito alertam, no entanto, que a posição individual de um ministro não equivale a decisão colegiada. Historicamente, o STF tem mantido a prerrogativa de julgar crimes que envolvem ataques à democracia, mesmo quando praticados por ex-mandatários.
Ao mesmo tempo, críticos do ex-presidente interpretam a movimentação de seus aliados como uma estratégia política para retardar as investigações e reforçar narrativas de perseguição. Sugerindo que qualquer brecha utilizada mais como instrumento de defesa política do que jurídica.

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