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Brasil é denunciado por entidades por fato de estar dificultando a chegada de vacinas a países pobres

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Brasil é denunciado por entidades por fato de estar dificultando a chegada de vacinas a países pobres

Entidades estrangeiras e nacionais estão fazendo pressão contra o governo brasileiro por causa da postura de rejeitar a quebra de patentes de vacina contra o coronavírus.
Durante esta semana, este tema voltará a ser discutido pela Organização Mundial do Comércio em Genebra em que ser debaterá sobre o abastecimento de vacina em todos os países.
No Brasil, as entidades do setor de saúde estão alertando que a postura do país está impedindo um acesso maior às vacinas e aos remédios.
Desde o ano passado, os governos da Índia e da África do Sul estão co-patrocinando uma proposta com o intuito de suspender patentes de vacinas até o término da pandemia.
A idéia é que com as versões genéricas, os laboratórios fabricarão imunizantes e irão acelerar as campanhas de vacinação.
O bom disso é que significa custos mais baixos.
Contudo, este projeto de democratizar as vacinas tem uma forte rejeição por partes pelos países mais ricos e que são detentores das patentes.

Brasil é denunciado por entidades por fato de estar dificultando a chegada de vacinas a países pobres

Além disso, desde o início, o Brasil sempre declarou ser contra e assim abandonou anos em que esteve na liderança internacional garantindo acesso a remédios aos países que são considerados mais pobres.
Mas, qual o argumento? Que a quebra de patente não vai resolver qualquer desafio de distribuição.Para as entidades estrangeiras e brasileiras, esta postura do Brasil dificulta o acesso a vacina pela população e com isso, por nota disseram:
“Contraria sua própria tradição de diplomacia em saúde, bem como os anseios de sua própria população, que sofre desde o início da pandemia com escassez de toda sorte de ferramentas médicas. Nossas organizações juntamente com dezenas de outras organizações da sociedade civil e mais de mil especialistas, denunciaram esta omissão inaceitável. Assim como nossos colegas indianos e sul-africanos, conhecemos bem o impacto que as patentes causaram na resposta ao HIV/Aids, à Hepatite C e à outras tantas doenças, deixando mihoes de pessoas ao redor do mundo sem acesso aos medicamentos que poderiam salvar suas vidas”.

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