40 ANOS DE PRISÃO: Padrasto é condenado por matar enteado. Saiba mais sobre esse crime que chocou o Brasil. Ver mais…

Caso Joaquim; Guilherme Longo foi condenado a prisão em regime fechado por homicídio qualificado. A mãe do menino, a psicóloga Natália Ponte, foi inocentada.

By Kédina Liberato On 22 out, 2023

Guilherme Longo é condenado a 40 anos de prisão pela morte de Joaquim. Foto: Internet

Após dez anos, o Tribunal do Júri condenou, neste sábado (21), o técnico de informática Guilherme Raymo Longo a 40 anos de prisão pela morte do enteado, Joaquim Ponte Marques, de 3 anos.

Relembre o caso, que abalou o Brasil em 2013

Joaquim morreu em novembro de 2013. Neste caso, encontraram o menino morto no Rio Pardo, em Barretos (SP), cinco dias após o seu desaparecimento. Joaquim, que era diabético, porém, recebeu uma alta dose de insulina. Segundo o Ministério Público de São Paulo, o padrasto teria aplicado 166 unidades da substância para matar o garoto.

Caso Joaquim; após 10 anos

O julgamento do caso ocorreu 10 anos após a morte de Joaquim.

Assim, O júri entendeu que Longo cometeu homicídio triplamente qualificado, motivo fútil, meio cruel e recurso que impossibilitou a defesa.

Contudo, O padrasto do menino estava preso desde 2018, quando a Polícia Internacional (Interpol) na Espanha o captuturou e extraditadou para o Brasil.

Já Natália respondia em liberdade pelo homicídio desde 2014. Isso por ter sido omissa ao não impedir o convívio do filho com o ex-companheiro, mesmo sabendo que ele era usuário de drogas e tinha comportamento violento. Agora, ela foi absolvida de todas as acusações.

Portanto, O júri começou na última segunda (16), com 34 testemunhas sendo ouvidas, e o depoimento dos réus nesta sexta (20). Neste sábado, houve debates entre acusação e defesa e a sentença de Guilherme e Natália.

Para o Ministério Público de São Paulo (MPSP), Longo assassinou o menino com uma superdose de insulina, já que Joaquim era diabético. Contudo, O casal tem um filho de 10 anos. Porém, Natália se casou novamente e é mãe de um casal de gêmeos de um ano. Mora em São Joaquim da Barra (SP).

Com isso, chega ao fim o Caso Joaquim, um dos casos mais emblemáticos de Ribeirão Preto e que completava 10 anos sem solução.

De acordo com essa história que abalou a população brasileira, vale uma análise:

O amor das pessoas tem se esfriado! É preciso amar o próximo como a nós mesmos…

Caso Joaquim Guilherme Longo é condenado