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Com HIV e câncer terminal, musa da Globo desistiu de tratamento
Na década seguinte, continuou em evidência. Em 1985, viveu Jacqueline na primeira versão de *Ti-Ti-Ti*, papel de grande relevância. Sua última participação em uma novela foi em *Felicidade* (1991), na qual interpretou a personagem Rosita.
Além disso em 1993, Sandra Bréa tomou uma atitude corajosa e inédita ao tornar público que era portadora do vírus HIV, doença que, segundo ela, contraiu após uma transfusão de sangue decorrente de um acidente automobilístico. A revelação foi um marco na luta contra o preconceito, e a atriz passou a utilizar sua visibilidade para conscientizar a população sobre a Aids.
Em suma, mesmo com o vírus sob controle, em 1999, Sandra enfrentou um novo desafio: o diagnóstico de um câncer de pulmão em estágio avançado. Diante da gravidade, decidiu não seguir com os tratamentos convencionais. Já debilitada, com dificuldades para respirar e sem voz, faleceu em maio de 2000, apenas dois dias após internada no Hospital Barra D’or, no Rio de Janeiro.
Além disso segundo relatos de pessoas próximas, como seu caseiro José Carlos, a atriz enfrentou o preconceito e o isolamento nos últimos anos de vida. “Quando estava no auge, todos queriam estar por perto. Com a Aids, ficou sozinha. É muito triste terminar assim”, lamentou ele. A história de Sandra Bréa permanece como um símbolo de coragem, talento e resistência diante dos desafios impostos pela fama, pela doença e pela sociedade.
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