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Esposa de Gari morto diz: Mataram ele e arrastaram como um cachorro, ele está todo ralado.

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Esposa de Gari morto diz: Mataram ele e arrastaram como um cachorro, ele está todo ralado.

No domingo, o gari identificado como Marcelo de Almeida da Silva acabou morrendo durante um confronto na Vila Cruzeiro localizada na Zona Norte do Rio de Janeiro.

Hoje, terça-feira, amigos e familiares se despediram de Marcelo e clamaram por justiça.

O gari foi baleado quando estava saindo para trabalhar.  O sepultamento dele ocorreu no cemitério de Inhaúma, Zona Norte.

A esposa da vítima, Maria da Conceição Jesus de Paula muito abalada disse:

“Mataram ele e arrastaram como um cachorro, ele está todo ralado. Mataram ele porque era só mais um preto da comunidade, mas ele era um trabalhador, honesto. Ele era muito amado, tinha amigos. Como vou fazer sem ele agora? Eu sou depressiva, não trabalho, como vou viver? Eu quero resposta”.

 

Esposa de Gari morto diz: Mataram ele e arrastaram como um cachorro, ele está todo ralado.

Já o filho de 20 anos, Marcelo Júnior disse:  “Mataram meu pai, meu amigo. Um homem que trabalha desde os 14 anos. Tiraram ele de mim, parceiro de praia, academia e de pipa. Que falta ele vai fazer”.

Além disso, colegas de trabalho clamaram por justiça e disseram:

“Vamos cobrar da Comlurb, do sindicato dos garis, da prefeitura e do governador que agora eles amparem esta família. O Marcelo não estava à toa na rua ou indo se divertir, ele estava indo trabalhar. Ele era um colega prestativo e estava sempre sorrindo. Viemos aqui hoje homenageá-lo e cobrar resposta do governo também”.

O único irmão de Marcelo também é gari e mora na Vila Cruzeiro e falou o seguinte:

“Deram esta versão e nós da família que informamos na delegacia que ele havia sido alvejado por um tiro. Isso eu descobri quando eu fui no hospital ele chegou morto já. Por que esta contradição? A camisa que ele usava estava cheia de sangue e perfurada, como não viram? A polícia atirou nele. Eles são assim, atiram e depois perguntam. Depois que mataram ele viram que ele era trabalhador e sumiram com a mochila dele onde estava o uniforme da Comlurb, chave do carro, tudo. Largaram ele no hospital como indigente e ainda alegaram que ele estava em convulsão. Até os documentos sumiram, por isso só hoje pudemos enterrá-lo”

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