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Filho De Goleiro Bruno Se Cansa E Diz Toda Verdade Sobre Pai: “Deveria Ficar Pres… Ver Mais
Bruninho Samudio, filho do goleiro Bruno e da modelo Eliza Samudio — que infelizmente foi morta e esquartejada sob as ordens do atual atleta do Rio Branco Futebol Clube —, expressou seu desabafo no domingo, Dia dos Pais.
Ele falou sobre a liberdade de seu pai e a recente contratação dele por um time do Acre. Além disso, o menino, que tem apenas 10 anos, revelou que se sente ameaçado por Bruno.
Filho do Goleiro Bruno revelou que se sente ameaçado pelo pai
“Ele deveria, no mínimo, estar cumprindo uma sentença de prisão perpétua, pois considero extremamente injusto tirar a vida de outro ser humano. Não há justificativa que possa explicar tal ato. Infelizmente, ele representa uma ameaça para a sociedade, e isso me faz sentir muito ameaçado”, o filho do goleiro Bruno e Eliza expressou em um áudio que sua avó enviou ao site ContilNet.
O tribunal condenou Bruno pelo homicídio triplamente qualificado de Eliza Samudio e pelo sequestro e cárcere privado do filho que ele teve com a modelo. Bruno conseguiu a progressão de pena e tem estado em regime semiaberto desde julho de 2019.
Diversos clubes anunciaram Bruno.
Recentemente, no início deste mês, o Rio Branco Futebol Clube apresentou o atleta como o novo goleiro e ele já começou a treinar com a equipe. Seu contrato tem duração de seis meses e inclui a participação na série D do Brasileirão, na Copa Verde e no Campeonato Acreano.
Após obter a progressão de pena, diversos clubes anunciaram Bruno. No entanto, devido à repercussão negativa e à pressão subsequente dos patrocinadores, esses clubes acabaram desistindo de sua contratação. Entre eles estão Poços de Caldas (MG), Operário (MT), Fluminense de Feira (BA) e Barbalha (CE).
Além disso, Bruno chegou a jogar cinco partidas pelo Boa Esporte (MG) em 2017. Contudo, ele teve seu habeas corpus revogado pelo Supremo Tribunal Federal e foi obrigado a retornar à prisão.
Bruno chegou discretamente ao Rio Branco, mas alguns torcedores do Flamengo o receberam no aeroporto. Críticas inundaram principalmente as redes sociais do clube, embora também tenham aparecido comentários elogiosos e defensivos sobre Bruno.
Por outro lado, uma rede de supermercados, que até então era o único patrocinador do clube na temporada, anunciou a suspensão do contrato no final do mês passado devido à inclusão de Bruno.
Eles afirmaram que não têm participação nas decisões do clube. A diretoria do Rio Branco afirmou que o apoio se limitava à alimentação das equipes de base. Adem Araújo, o proprietário da rede, garantiu que o vínculo não terminou e defendeu o goleiro.
“A suspensão, que não será definitiva, é um assunto delicado. O presidente (Valdemar) Neto, que é um amigo e tem meu respeito, está no centro dessa questão. Apesar de não ver motivo para tanta repercussão negativa, reconheço que a situação é complexa. Ele, como qualquer ser humano, merece uma segunda chance. No entanto, infelizmente, nós, como comerciantes, não podemos ir contra a opinião pública”, foi o que declarei em uma entrevista ao GE.
Para relembrar o caso
Eliza, que tinha 25 anos, teve um filho com o atleta após um relacionamento em 2009. Conflitos surgiram por conta da gravidez e houve pedidos para que ela fizesse um aborto. Em decorrência disso, ela denunciou Bruno à polícia por agressão.
No episódio descrito por Eliza, Bruno teria forçado-a a tomar pílulas abortivas. Posteriormente, ele a agrediu com tapas, enquanto amigos do goleiro, que estavam armados, auxiliaram na ação.
Na ocasião, ela estava grávida de cinco meses. Em junho de 2010, Bruno manteve Eliza em cárcere privado, estrangulou-a e esquartejou-a em seu sítio em Minas Gerais. De acordo com o depoimento do próprio goleiro, ele jogou os restos mortais dela para os cachorros.
Bruno recebeu uma sentença de 17 anos e 6 meses em regime fechado por homicídio triplamente qualificado, que inclui motivo torpe, asfixia e uso de recurso que dificultou a defesa da vítima.
Além disso, ele foi condenado a mais 3 anos e 3 meses em regime aberto por sequestro e cárcere privado de Bruninho. Adicionalmente, ele recebeu uma pena de 1 ano e 6 meses por ocultação de cadáver. No entanto, esta última pena foi extinta, pois a Justiça entendeu que o crime prescreveu.
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