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Jovem de 18 anos adota bebê deficiente para impedir que ela fosse maltratada pela mãe biológica.

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Jovem de 18 anos adota bebê deficiente para impedir que ela fosse maltratada pela mãe biológica. Não são todas as mulheres que recebem o dom de ser mãe. Outras, no entanto, nem imaginam que nasceram para isso. A idade não define quem você é ou que deve ser, Bruna Felix, de 18 anos, é a prova disso. Mesmo que já estando casada, a jovem nunca pensou em se tornar mãe tão cedo. Bruna conheceu Esther, uma menininha com necessidades especiais e logo se apaixonou. No entanto, o que ela não imaginava era que a bebê era maltratada pela própria mãe, quando soube, a jovem buscou imediatamente fazer alguma coisa. 

Entretanto, Bruna descobriu os maus tratos, porque a mãe de Esther morava vizinho a sua residência e frequentemente a jovem poderia ver como a bebê era descuidada. Esther é portadora de paralisia cerebral e ainda epilepsia, devido às dificuldades, a criança se alimenta através de uma sonda enxertada na barriga. 

Todavia, por não receber os devidos cuidados, Esther chegou a ficar internada por diversos dias, inclusive os médicos já não tinham esperanças que a menina sobrevivesse. 

Jovem de 18 anos adota bebê deficiente para impedir que ela fosse maltratada

A história repercutiu nas redes sociais e chamou a atenção de todos, em uma entrevista cedida ao RAZÕES PARA ACREDITAR, Bruna contou sobre a situação que a bebê vivia. 

“Passava horas e até dias sem se alimentar, não tomava banho, chegou a ter mau cheiro, tinha uma desnutrição muito grave. Com apenas um ano, ela só pesava 3 quilos e 200 gramas”, começa.

Mesmo sem ser considerada oficialmente pela justiça mãe da bebê, Bruna fazia questão de cuidá-la e dar todo carinho e amor. 

“Levava Ester para minha casa, cuidava e no final do dia, tinha que devolver para genitora com o coração partido. Ester chegou a ficar internada e a genitora começou a maltratá-la dentro do hospital. Foi então que ela perdeu a guarda de Ester e ninguém da família queria ficar. Ela iria para um abrigo”.

Na época em que tudo aconteceu, Bruna não tinha seus 18 anos, então não podia ter a guarda da criança. Então, ela procurou a ajuda da sogra, juntas as duas conseguiram a guarda da criança. Ao completar os 18, Bruna conseguiu levar Esther definitivamente para casa. “Hoje, ela vive bem e até sorri, vim morar com minha sogra para ela me ajudar com a Ester junto com meu marido”.

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