Mãe e padrasto são presos após morte de bebê de 1 ano e 8 meses. “A criança morreu de politra… Ver mais

Na última quarta-feira (31), a mãe e padrasto de um bebê de 1 ano e 8 meses, que foi tragicamente encontrado morto em Planaltina, no Distrito Federal, em 19 de janeiro, foram detidos. De acordo com a Polícia Civil, a análise técnica revelou que Henry Sousa de Oliveira faleceu devido a um politraumatismo cranioencefálico.

Além disso, o relatório indicou que o corpo do pequeno Henry apresentava várias outras lesões, tanto internas quanto externas.

Mãe e Padrasto em Custódia Temporária: Acusados de Homicídio Qualificado

Em uma trágica sequência de eventos, a criança foi descoberta sem vida na residência do namorado da mãe do menino. Lucimária de Sousa Barbosa e Wildemar de Carvalho, a mãe e o padrasto respectivamente, encontram-se atualmente sob custódia temporária, acusados de um suposto crime hediondo de homicídio qualificado.

Devido à vítima ser menor de 14 anos e os suspeitos serem a mãe e o padrasto, a pena para tal crime, que normalmente varia de 12 a 30 anos, sofre um aumento de 2/3.

Segundo informações da polícia, as declarações do casal foram “inconsistentes com a causa da morte”. Isso sugere que eles possivelmente tentaram esconder algo das autoridades.

O pai da criança levantou acusações contra a ex-mulher e o namorado dela, alegando que eles agrediram o menino, resultando em sua morte. No entanto, a mãe refutou essas alegações.

Em seu depoimento, ela relatou que passou a noite na casa do namorado com o filho. Ela insistiu que Henry estava dormindo normalmente. Contudo, por volta das 5h, ela acordou e notou que o bebê estava frio e com as extremidades roxas.

Imediatamente, ela acionou o Corpo de Bombeiros, que infelizmente constatou a morte de Henry. O boletim de óbito identificou a causa da morte como traumatismo cranioencefálico por ação contundente, ou seja, um golpe causou a lesão ou dano que resultou na morte.

Governos, entidades sociais e a sociedade como um todo precisam enfrentar a violência infantil, um grave problema social. Esse fenômeno deixa marcas a longo prazo, com consequências mentais, emocionais e físicas que se estendem até a vida adulta, afetando profundamente o desenvolvimento das crianças e adolescentes.

A violência contra crianças e adolescentes pode surgir de diferentes formas:

• Negligência e abandono: situações como descuido, desamparo, desresponsabilização e descompromisso do cuidado; bem como recusa ou omissão por parte de pais, responsáveis ou instituição em prover as necessidades físicas, de saúde, educacionais, higiênicas da criança.
• Pornografia infantil: qualquer envolvimento da criança em atividades sexuais explícitas reais ou simuladas, ou qualquer representação/fotografia dos órgãos sexuais de uma criança para fins de apresentar, produzir, vender, fornecer, divulgar ou publicar, por qualquer meio de comunicação ou internet.
• Tortura: atos intencionais para causar lesões físicas, ou mentais, ou de ambas as naturezas com finalidade de obter determinada vantagem, informação, aplicar castigo, entre outros.
• Trabalho infantil: todo o trabalho realizado por pessoas que tenham menos da idade mínima permitida para trabalhar.
• Tráfico de crianças e adolescentes: recrutamento, transporte, transferência, alojamento ou acolhimento de crianças e adolescentes, recorrendo à ameaça, uso da força, coação, rapto, fraude, engano, abuso de autoridade ou à situação de vulnerabilidade para fins de exploração sexual, trabalho Infantil ou tráfico de órgãos.
• Violência física: agressão física traduzida em marcas visíveis ou não; no caso de marcas visíveis, a violência resulta em lesões, ferimentos, fraturas, hematomas, mutilações e em alguns casos morte.

É importante entender esses conceitos para identificar, prevenir e responder a essas violências. A conscientização sobre a violência infantil é fundamental para proteger as crianças e garantir seu desenvolvimento saudável.

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