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Mulher agride CASAL GAY em padaria. ‘Eu saí de uma padaria com nariz sangrando’ Ver mais

Agressora chegou a falar que era de 'família tradicional' e que 'os valores estão sendo invertidos'.

Jaqueline Santos Ludovico, identificada pela polícia de São Paulo, é a mulher acusada de agredir um casal gay em uma padaria na Santa Cecília, no centro da capital. Posteriormente, ela foi intimada a prestar depoimento.

Em um Confronto na Padaria mulher Ataca Casal Gay

A Secretaria da Segurança Pública (SSP) ouviu as vítimas e solicitou um exame de corpo de delito. A SSP informou que também ouvirá os PMs que atenderam a ocorrência.

Por fim, o setor de investigação está analisando as gravações apresentadas e realizando diligências. O objetivo é identificar novas testemunhas e obter mais evidências que possam ajudar a esclarecer os fatos, conforme a nota da SSP.

Homofóbicos insultaram e agrediram fisicamente Rafael Gonzaga, um jornalista, resultando em um nariz sangrando. Além disso, ele teve que fazer pelo menos cinco chamadas para o 190, da Polícia Militar, antes de finalmente ser atendido.

Inicialmente, Rafael fez a primeira ligação para a polícia por volta das 4h40, no entanto, uma viatura só chegou ao local por volta das 5h30. Apesar da presença dos agentes, eles informaram que não prenderiam a agressora em flagrante, pois os PMs não testemunharam a ação.

Negligência Policial e Minimização do Caso

Por fim, o jovem destacou que houve negligência por parte da polícia, e que os agentes tentaram minimizar a gravidade do caso.

Após um evento, por volta das 4h, Rafael e seu namorado foram à padaria Iracema. No entanto, assim que pararam para comer, as agressões começaram.

A agressora avançou contra o namorado de Rafael ao perceber que ele estava filmando. Imediatamente, Rafael interveio, assim como outros funcionários que tentaram contê-la. Durante esse confronto, ela acabou cortando o nariz do namorado de Rafael e arranhando abaixo do seu olho.

Em resposta ao questionamento sobre a demora no atendimento do caso, a SSP esclareceu que a Delegacia de Repressão aos Crimes Raciais contra a Diversidade Sexual e de Gênero e outros Delitos de Intolerância (Decradi) está investigando o caso. O registro do incidente envolveu a injúria de alguém, ofendendo sua dignidade ou decoro, em razão de raça, cor, etnia ou procedência nacional, como preconceito de raça ou cor. Além disso, foi registrada uma lesão corporal.

Agressora Proclama: “Os Valores Estão Sendo Invertidos

No vídeo, a agressora proclama que “os valores estão sendo invertidos”, conforme capturado pela vítima.

Posteriormente, a mulher foi contida, mas começou a lançar insultos homofóbicos contra as vítimas, como “veados”. Em um ponto do confronto, ela atirou um cone neles. Um vídeo registrou parcialmente a confusão que persistiu.

Além disso, o vídeo revela que a mulher insultou outras pessoas presentes na padaria, chegando a afirmar que pertencia a uma “família tradicional” e que tinha “educação”.

Ela desafiou, “Sou mais mulher do que você. Eu sou mais macho que você”. Em seguida, ela provocou, “Tirei sangue seu, foi pouco”. Ela continuou a defender seus valores, afirmando, “Os valores estão sendo invertidos. Eu sou de família tradicional. Eu tenho educação”, e contrastou-se com os demais, dizendo, “Diferença dessa por** aí”.

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