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Mulher nega pedido de namoro por estar em outro relacionamento e acaba mort@. Detalhes impressionam… Ver mais

Klezia namorava um homem que residia em Portugal, mas tinha se envolvido com o acusado.

Um homem de 35 anos, Johnny Melo da Silva, está sendo julgado em Fortaleza pelo feminicídio de Francisca Klezia Belo de Oliveira, 32 anos, após ela negar pedido de namoro por estar em outro relacionamento. O crime ocorreu no bairro Canindezinho em setembro de 2019, mas a confirmação do julgamento só foi anunciada pela Justiça do Ceará em 15 de fevereiro deste ano.

Recusa de Pedido de Namoro Resulta em Tragédia

De acordo com a acusação do Ministério Público do Estado do Ceará (MPCE), apresentada em novembro de 2021, Klezia foi morta na casa do acusado após ser atingida por um tiro na cabeça. Johnny confessou ser o autor do disparo em áudios e mensagens enviadas à família da vítima, mas alegou que foi um acidente.

Johnny fugiu após o crime. Na manhã seguinte, um parente de Johnny descobriu o corpo de Klezia ao perceber que o portão de sua casa estava aberto.

Testemunhas relataram que Johnny era agressivo e ciumento com Klezia, com quem mantinha um relacionamento amoroso há cerca de um mês na época do crime.

O juiz Antonio Josimar Almeida Alves, da 2ª Vara do Júri da Comarca de Fortaleza, decidiu manter Johnny em prisão preventiva até a data do julgamento, ainda indefinida. A gravidade do crime e o risco de Johnny cometer novos crimes se solto motivaram a decisão.

No momento, o processo está em fase de preparação para o julgamento. O Ministério Público do Estado do Ceará (MPCE) e a defesa estão reunindo documentos e apresentando a lista de testemunhas, além de poderem solicitar diligências.

Jovem é morta a tiros após recusar pedido de namoro em Goiás | Band

Namorado em Portugal

Klezia, que tinha um namorado em Portugal e estava esperando por ele, recusou o pedido de namoro de Johnny. Ela havia informado sua mãe sobre a situação dias antes do crime.

“Johnny me pediu em namoro, mas eu estou esperando pelo meu namorado, ele sabe disso”, ela teria dito à sua mãe.

Johnny, insatisfeito com a recusa, bloqueou Klezia, mas no dia do crime, ele a desbloqueou e a convidou para um bar, alegando que seria uma espécie de despedida. Uma testemunha afirmou que Johnny deu um tapa no rosto de Klezia no bar antes de levá-la para sua casa.

No entanto, a defesa de Johnny nega essas alegações e afirma que Klezia foi quem o convidou e que a relação entre eles era amigável.

A filha de Klezia relatou que recebeu uma ligação de sua mãe tarde da noite, na qual ela estava chorando, mas não conseguiu explicar o que havia acontecido. A notícia da morte de Klezia acordou a família na manhã seguinte.

Johnny enviou áudios para o celular de Klezia, nos quais ele estava chorando e desesperado: “Ele enviou cerca de 3 áudios, dizendo que se arrependeu do que fez, que a culpa não era dele, que a arma disparou acidentalmente enquanto ele estava brincando e que acabou atirando nela, pedindo perdão”.

Alegação de Disparo Acidental

Durante o interrogatório, Johnny Melo sustentou que o disparo que resultou na morte de Klezia foi acidental. Segundo ele, na noite do incidente, ambos estavam em sua casa e ele havia colocado a arma no sofá.

Klezia começou a manusear a arma e, ao tentar recuperá-la, Johnny alega que ela bateu em sua mão, provocando o disparo fatal.

Antes da sentença de pronúncia, a defesa de Johnny solicitou que o crime fosse reclassificado como homicídio culposo, ou seja, sem intenção de matar.

O advogado argumentou que não havia conflitos prévios entre o casal e apresentou testemunhos que indicavam um relacionamento normal.

A defesa destacou a reação de desespero de Johnny após o incidente, argumentando que isso reforça a alegação de que não houve intenção de cometer um homicídio doloso.

No entanto, a decisão judicial que confirmou o julgamento aponta que “existem indícios suficientes” de que o acusado tinha a intenção de cometer o crime.

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