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Mulher que teve falso boato divulgado de que estaria sequestrando crianças para rituais é esp*ncada até a morte por mais de 100 pessoas
Mulher que teve falso boato divulgado de que estaria sequestrando crianças para rituais é espancada até a morte por mais de 100 pessoas. A mulher identificada como Fabiane Maria de Jesus, de 33 anos, veio a óbito vítima de um erro da população. Ela foi confundida com uma outra mulher que praticava crime. De início, a confundiram por oferecer uma banana que havia acabado de comprar a uma criança na rua. Então, a população começou a acreditar que Fabiane estaria agradando a criança com intuito de raptá-la para realizar rituais de magia.
No entanto, logo a desconfiança se deu após uma notícia de alerta ser divulgada nas redes sociais. Na mensagem aparecia um retrato falado da suposta suspeita da ação e uma frase: “Se é boato ou não, devemos ficar alerta”.
Mensagens de ódio dos moradores foram anexadas ao inquérito. ” Essa bruxa vai ter o que merece”, “Tem que tirar a vida dessa mulher, são recados dos agressores. Em alguns dias, o mesmo site que fez a propagação da notícia da suspeita, divulgou outra nota afirmando que era tudo Fake News.
Mas, a notícia já havia corrido pelos quatro cantos da região de forma rápida e inimaginável e foi impossível de ser revertida. Um dia antes de ser m0rta, Fabiane tinha mudado totalmente seu visual, cortou os fios e fez tonalização de cor. A vítima era dona de casa, casada e tinha duas filhas, uma de 12 e outra de apenas 1 aninho de idade.
Mulher que teve falso boato divulgado é espancad4 até a morte
Por coincidência, no mesmo dia em que foi linchada, Fabiane levava uma Bíblia, o que fortificou ainda mais as acusações dos moradores. Ela voltava para casa de bicicleta quando foi abordada, na ação, cerca de 100 pessoas a arrastaram, chutaram e a machucaram por cerca de duas horas.
Todavia, a mulher chegou a ser socorrida, mas acabou passando dois dias internada e vindo a óbito por um traumatismo craniano. Em suma, dos 100 envolvidos, foram presos 5 deles, que receberam pena de 30 anos de detenção e indenização à família da vítima.
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