Novo preço da Gasolina choca motoristas do país; veja os maiores valores do país

O preço da gasolina teve mais um aumento significativo no país durante a semana passada, o que afetou negativamente os motoristas que tiveram que pagar mais caro para abastecer seus veículos. Essa alta representou uma elevação de 5,78% nos postos de gasolina em todo o país, correspondendo a um acréscimo de 31 centavos por litro. Com isso, o preço médio da gasolina subiu de R$ 5,36 para R$ 5,67, atingindo um nível ainda mais elevado e impactando a renda de muitas pessoas que dependem de combustíveis.

Aumento significativo: Preço da gasolina sobe novamente, comprometendo o bolso dos motoristas no Brasil

Os combustíveis já são uma das principais despesas das famílias brasileiras que possuem veículos, comprometendo mensalmente a renda de milhares de pessoas. Por essa razão, qualquer diminuição no preço da gasolina é recebida com comemoração pelos motoristas.

Um dos fatores que contribuíram para o encarecimento dos combustíveis neste mês de julho foi a reoneração integral dos impostos federais sobre a gasolina e o etanol. O governo decidiu retomar a cobrança integral desses tributos, após uma desoneração parcial que foi prorrogada por quatro meses e teve validade até o final de junho. Segundo estimativas da Associação Brasileira dos Importadores de Combustíveis (Abicom), a reoneração dos impostos PIS/Cofins deveria aumentar o preço da gasolina em 34 centavos por litro e o do etanol em 22 centavos por litro.

Na semana passada, os aumentos registrados foram menores do que o previsto pela Abicom, com a gasolina subindo 31 centavos e o etanol ficando 19 centavos mais caro. No entanto, isso não descarta a possibilidade de que os preços continuem subindo na próxima semana.

É importante ressaltar que a Petrobras reduziu em 5,3% o preço da gasolina no início de julho, o que pode ajudar a conter os valores nas próximas atualizações. No entanto, é comum que essas reduções demorem a chegar efetivamente aos consumidores, quando chegam.

Diante desse cenário, resta aos motoristas aguardar os novos dados do levantamento realizado pela Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) para saber se o preço da gasolina continuará subindo nos postos.

Na semana passada, o aumento no preço da gasolina foi observado em todas as regiões do Brasil. A região Sul teve a maior alta, com um acréscimo de 35 centavos, seguida pelo Nordeste com 33 centavos, Sudeste com 29 centavos, Norte com 29 centavos e Centro-Oeste com 25 centavos.

Os valores médios da gasolina nas diferentes regiões brasileiras na semana passada foram os seguintes: R$ 5,91 no Norte, R$ 5,78 no Sul, R$ 5,72 no Nordeste, R$ 5,59 no Centro-Oeste e R$ 5,54 no Sudeste.

A ANP também divulgou que o preço médio da gasolina aumentou em todos os 27 estados do país. Os maiores aumentos foram registrados no Ceará (54 centavos), Espírito Santo (44 centavos), Alagoas (42 centavos), Rio Grande do Sul (41 centavos) e Maranhão (39 centavos).

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Reoneração de impostos e alta dos combustíveis: Motoristas brasileiros enfrentam novo aumento no preço

Os estados com os preços médios mais altos da gasolina foram: Acre (R$ 6,39), Amazonas (R$ 6,29), Rondônia (R$ 6,18), Roraima e Tocantins (ambos com R$ 5,95), Ceará (R$ 5,92) e Espírito Santo (R$ 5,89).

Por outro lado, os estados com os menores valores médios foram: Amapá (R$ 5,30), Mato Grosso do Sul (R$ 5,38), Maranhão (R$ 5,48), Minas Gerais (R$ 5,49), Paraíba (R$ 5,51) e São Paulo (R$ 5,51).

No acumulado de 2023, o preço médio da gasolina teve um aumento de 14,3% em relação à última semana de 2022. No entanto, se compararmos com o mesmo período do ano anterior, houve uma queda de 12,63% no preço médio nacional da gasolina. Isso significa que, apesar do aumento em 2023, a gasolina está mais barata do que estava em julho de 2022.

Os motoristas têm motivos para comemorar em relação ao preço da gasolina em comparação com o ano passado, mas também podem criticar a alta dos preços este ano, principalmente devido à reoneração dos impostos. Resta aguardar como os preços irão se comportar com as próximas atualizações da ANP.

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