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Padre revela que bispo o abusou s3xualmente e afirma “eu vi um líquido branco e… Ver Mais

A Polícia Civil do estado de São Paulo iniciou uma investigação oficial mediante denúncia contra um ex-bispo do interior paulista, suspeito de estupro, assédio e importunação sexual contra um padre de 31 anos. O incidente ocorreu no ano anterior, contudo, o boletim de ocorrência foi formalizado em 22 de março deste ano.

O padre, que é a vítima nesse caso, relatou ao portal G1 que Dom Valdir Mamede, então bispo da Diocese de Catanduva, no noroeste de São Paulo, o agarrou à força e o beijou, além de perpetrar violência sexual. O suspeito posteriormente renunciou ao seu cargo, em novembro de 2023.

“Desde que eu tinha 13 anos, tenho sido acompanhado pela Diocese. Passar por isso foi a maior decepção da minha vida. Fiquei devastado. Jamais pensei que um dia seria vítima de abuso sexual”, lamentou o padre.

Segundo o relato da vítima, o crime aconteceu na residência do então bispo, quando o suspeito, alcoolizado, solicitou que o padre o acompanhasse até lá. Na ocasião, Dom Valdir pediu desculpas, demonstrou arrependimento e suplicou para que o padre não revelasse o ocorrido a ninguém.

O padre também afirmou que Dom Valdir fazia chamadas de vídeo, se despia e se masturbava diante da câmera. Em outro episódio, o bispo obrigou a vítima a abrir a porta de sua casa para que ele pudesse entrar.

De acordo com o relato do padre, na residência, o bispo tentou novamente abusar sexualmente dele. Contudo, desta vez, o padre conseguiu evitar o ato.

“Na primeira vez, fiquei paralisado e o crime foi consumado. Ele me pegou de surpresa, nunca poderia imaginar algo assim. Ele tentou outras vezes, mas eu escapei e já estava ciente de sua falta de moral”, revelou o padre.

Investigação da Polícia Civil sobre Denúncia de Abuso Sexual por Ex-Bispo Contra Padre no Interior de São Paulo

A vítima informou ainda que denunciou o caso à Nunciatura Apostólica, que incumbiu Dom Moacir Silva, Arcebispo de Ribeirão Preto (SP), de conduzir uma investigação interna na igreja.

Em uma declaração, a Diocese de Catanduva afirmou que não tolera condutas ilícitas. Acrescentou também que casos de infração civil, trabalhista ou penal devem ser encaminhados às autoridades competentes.

“Apesar de não ser parte do processo, colaboraremos sempre e defenderemos a justiça e a aplicação adequada da lei, visando a manutenção do bem-estar e da ordem social”, concluiu a nota.

Em 1º de novembro do ano passado, o boletim da Sala de Imprensa do Vaticano anunciou a renúncia do bispo ao cargo, sem especificar o motivo. Indagado sobre o motivo de registrar o boletim de ocorrência somente neste ano, o padre explicou que o agressor, afastado de suas funções, voltou a frequentar a Diocese, o que motivou a denúncia.

Devido às pressões e ao trauma psicológico, o padre encontra-se de licença médica e afastado do trabalho por 90 dias. “Eu nunca quis recorrer à polícia. Só o fiz porque a situação é delicada e a igreja foi negligente. Após a audácia de retornar à Diocese e fazer ameaças, tomei coragem de buscar a paz na justiça”, concluiu o padre.

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