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PM que matou esposa a tiros também é acusado de ‘estuprar’ e agredir ex. E o que está por trás disso tudo… Ver mais…

A ex-mulher obteve uma medida protetiva que impede o soldado de se aproximar dela a uma distância inferior a 100 metros.

Thiago Cesar de Lima, um PM, foi detido recentemente em São Paulo após ser filmado agredindo e, tragicamente, assassinando sua esposa, Erika Satelis Ferreira. Anteriormente, ele já enfrentou acusações feitas por sua ex-esposa, que incluíam agressão, ameaça e estupro.

A ex-esposa, também é mãe do filho do PM Thiago Cesar.

Esses delitos supostamente aconteceram no ano anterior, na cidade de Franco da Rocha, situada na região metropolitana. A ex-esposa, que também é mãe do filho de Lima, foi a vítima desses crimes.

No dia 18 de agosto de 2022, a ex-companheira de Thiago registrou um boletim de ocorrência na delegacia local, acusando-o de lesão corporal, ameaça e estupro, dentro do contexto de violência doméstica. Ela também solicitou à Polícia Civil uma medida protetiva contra seu ex-marido, amparada pela Lei Maria da Penha.

Em resposta, a Justiça atendeu ao pedido da mulher, emitindo uma ordem que impede o soldado da Polícia Militar de se aproximar dela e de sua família a uma distância inferior a 100 metros.

É importante lembrar que casos de violência doméstica são graves e requerem atenção imediata das autoridades competentes.

Ao longo de um relacionamento tumultuado de oito anos, a ex-mulher de Thiago sofreu uma série de abusos, incluindo violência física e sexual. Ela relatou à polícia diversos episódios de agressões e ameaças, bem como estupro, alguns dos quais ocorreram enquanto Thiago estava sob o efeito de cocaína.

Apesar dessas graves acusações, o inquérito policial foi arquivado em novembro do ano anterior. Posteriormente, em março de 2023, a Justiça confirmou esse arquivamento.

Durante o depoimento prestado na delegacia de Franco da Rocha, a ex-mulher de Thiago relatou que, ao longo do casamento, enfrentou inúmeros conflitos. Essas desavenças frequentemente evoluíam para ameaças, lesões corporais e estupros recorrentes.

O inquérito que investiga Thiago pelo trágico assassinato de sua esposa atual, Erika, incluiu o histórico problemático dele com sua ex-esposa.

Ela foi vítima de homicídio na madrugada do último domingo, dia 3, em Perus, localizado na Zona Norte de São Paulo. O crime foi documentado na 4ª Delegacia de Defesa da Mulher (DDM), também na Zona Norte.

Thiago foi formalmente acusado de feminicídio, um tipo de homicídio caracterizado por “violência doméstica e familiar e/ou menosprezo ou discriminação à condição de mulher”

É imperativo ressaltar a gravidade do feminicídio e a necessidade de combater a violência contra as mulheres.

De acordo com informações fornecidas por policiais à reportagem, a vítima, Erika, tinha 33 anos e trabalhava como representante comercial. Ela deixou duas filhas, frutos de um relacionamento anterior. Thiago e Erika se conheciam há dois anos, mas estavam casados há seis meses. O homem tem 36 anos.

Contudo, O incidente ocorreu na Rua Bananalzinho e foi gravado por uma câmera de segurança. O soldado da PM, que estava de folga e sem uniforme, deu pelo menos cinco socos no rosto de Erika e depois atirou duas vezes no peito dela, que caiu no chão.

De acordo com informações, Erika dirigia um carro em que Thiago e ela haviam discutido momentos antes. Após o crime, Thiago entrou no veículo e acelerou, mas desistiu de fugir quando moradores o observaram.

No entanto, segundo o boletim de ocorrência do caso, Thiago confessou ter atirado na esposa, mas alegou que ela havia tentado pegar sua arma e por isso disparou.

As imagens capturadas pela câmera de segurança de um imóvel na Rua Bananalzinho, no entanto, contradizem essa versão.

A delegada titular da 4ª DDM, Marina Cerqueira, informou que apreendeu a pistola de Thiago, uma Glock calibre .40 da Polícia Militar, para perícia. Durante o interrogatório, o indiciado ficou em silêncio na maior parte do tempo e disse que não tinha condições de falar sobre o crime.

Todavia, A Corregedoria da PM foi acionada para apurar a conduta do soldado. Thiago está atualmente preso no Presídio Militar Romão Gomes, na Zona Norte. A Justiça converteu a prisão em flagrante de Thiago em prisão preventiva, determinando que ele permaneça preso por tempo indeterminado até o julgamento do crime.

Erika já havia registrado um boletim de ocorrência e acusado o PM de apontar a arma para a cabeça dela.

Em 30 de outubro de 2023, Erika registrou um boletim de ocorrência na 4ª DDM, acusando Thiago de apontar uma arma para a cabeça dela e ameaçá-la de morte.

Segundo o relato dela, Thiago havia discutido por ciúmes após o casal sair de uma casa noturna em São Paulo. Chegando à residência deles, os dois continuaram a discutir. Thiago pegou a arma, apontou para a cabeça de Erika e disse que ela não veria as filhas crescerem.

Após o incidente, Erika chamou a Polícia Militar, que levou ela e Thiago até a Delegacia de Defesa da Mulher. Lá, Thiago confirmou a discussão, mas negou ter apontado a arma e ameaçado atirar na esposa.

A Polícia Civil orientou Erika a pedir medida protetiva contra o soldado, mas ela optou por não fazê-lo.

O velório e o enterro de Erika ocorreram na segunda-feira (4), no Cemitério Valle das Colinas, em Franco da Rocha, região metropolitana de São Paulo.

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