Feito com carinho
Professora Diz Que Antes da M0rte do Pequeno VITOR, Ela Tentou D… Ver mais
O agressor foi contido por funcionários e populares até a chegada da Brigada Militar. A Polícia Civil confirmou que o adolescente não demonstrou arrependimento e apresentava sinais de perturbação mental, como falar com um “amigo imaginário” durante o interrogatório. Ele foi internado provisoriamente por 45 dias e está sob custódia da Justiça.
Luto coletivo e comoção nacional
A cidade de Estação, com pouco mais de 6 mil habitantes, mergulhou em um silêncio doloroso. O velório de Vitor foi realizado na Capela Velatória Gruber, em Getúlio Vargas, seguido de sepultamento no cemitério municipal. Familiares, colegas e moradores se reuniram em frente à escola para prestar homenagens. Cartazes, flores e brinquedos foram deixados na entrada da instituição, agora fechada por tempo indeterminado.
Vitor era descrito como um menino alegre, curioso e carinhoso. Gostava de desenhar, praticar esportes e brincar com os amigos. Sua morte deixou uma lacuna irreparável na comunidade escolar.
Segurança escolar em xeque: o que precisa mudar?
O caso reacende um debate urgente sobre a segurança nas escolas brasileiras. Segundo o Ministério da Educação, o Brasil registrou 36 ataques a instituições de ensino entre 2002 e 2023, com um aumento significativo nos últimos anos. A tragédia em Estação é o segundo ataque a escolas no Rio Grande do Sul em 2025.
Especialistas apontam que a prevenção deve ir além da segurança física. É necessário investir em políticas públicas que promovam cultura de paz, apoio psicológico, escuta ativa e integração entre escola, família e comunidade. O MEC já propôs medidas como controle de acesso, monitoramento digital, capacitação de profissionais e criação de núcleos psicossociais.
Além disso, a Confederação Nacional de Municípios (CNM) revelou que 48% dos municípios brasileiros não possuem recursos técnicos ou financeiros para implementar protocolos de segurança eficazes. Isso evidencia a urgência de investimentos estruturantes e apoio federal contínuo.
A dor que não se apaga
Enquanto a cidade tenta se reconstruir emocionalmente, o nome de Vitor André Kungel Gambirazi se torna símbolo de uma tragédia que jamais deveria ter acontecido. Sua morte não pode ser apenas mais um número em estatísticas de violência escolar. Ela precisa ser o ponto de partida para uma transformação profunda na forma como o Brasil protege seus estudantes.
A escola deve ser um espaço de acolhimento, aprendizado e segurança. E para que isso se torne realidade, é preciso que o poder público, as famílias e a sociedade como um todo assumam a responsabilidade de garantir que nenhuma criança tenha seus sonhos interrompidos por atos de violência.
Leia mais: M0RRE o Querido VITOR, Após Ataque de Hoje em Escola, Ele Era Filho do… Ver mais
Comentários estão fechados.