Raio-x surpreendente mostra tórax de paciente repleto de ovos de tên… Ver mais

O médico Vitor Borin de Souza, residente pelo Hospital das Clínicas de Botucatu, apareceu recentemente nas redes sociais uma imagem chocante da radiografia de um paciente com cisticercose, uma doença parasitária causada pela ingestão dos ovos de tênia.

Médico relata caso de ovos de tênia em paciente com tosse persistente por dois meses

O paciente, que se queixava de tosse constante há dois meses, passou por um exame que revelou a presença de cisticercos no tórax, já morto e calcificado, o que não representava risco para sua saúde.

A cisticercose é transmitida pelo contato com fezes humanas infectadas com os ovos do parasita e pode afetar diferentes órgãos do corpo, como o cérebro, os músculos e os olhos. Os sintomas diferiam de acordo com a localização dos cisticercos.

Quando estão nos músculos, podem causar inflamação, inflamação e dificuldade nos movimentos. Já a presença no cérebro, conhecida como neurocisticercose, pode causar dores de cabeça frequentes, convulsões e outros sintomas neurológicos. A cisticercose ocular também é uma sensação possível e pode levar à cegueira.

O tratamento da cisticercose depende do quadro clínico do paciente. Quando os cisticercos estão mortos e calcificados, como no caso do paciente comunicado pelo médico Vitor Borin de Souza, não é necessário o uso de medicamentos.

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Cisticercose: uma doença parasitária que pode afetar diversos órgãos do corpo

O tratamento é indicado apenas quando há lesões intracranianas, medulares ou oculares viáveis, ou seja, cisticercos que ainda estão vivos. O médico ressalta que não é recomendado o uso de vermífugos periodicamente para prevenir uma infecção, a menos que haja indicação médica específica.

A cisticercose é uma doença que pode ser prevenida com medidas simples de higiene, como lavagem adequada das mãos, consumo de água e alimentos seguros e saneamento básico adequado. É importante estar atento aos sintomas e buscar atendimento médico em caso de suspeita de infecção. O diagnóstico precoce e o tratamento adequado são fundamentais para o manejo dessa doença parasitária e a prevenção de complicações mais graves.

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