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Surfistinha diz que foi abusada pelo pai quando era criança

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Ao escutar o nome Raquel Pacheco, talvez você nem imagine quem seja, entretanto, ao falar seu nome ‘de artista’ você irá lembrar na hora. Estamos a falar da Bruna Surfistinha. Ela contou um pouco acerca de sua vida pessoal, antes de sair de casa aos 17 anos e acabar entrando para o mundo da prostituição. Ela ainda contou que quando criança, foi abusada por seu pai.

“Eu tinha uns 7 anos e acordei com o meu pai passando a mão no meu corpo. Me assustei, mas não tinha noção do que estava acontecendo e aquilo nunca mais se repetiu. Mas só entendi e elaborei isso muito recentemente”, contou.

Ela foi adotada pela sua família adotiva enquanto ainda era pequena, contudo, nunca teve conhecimento de quem seria sua mãe biológica.

Ela relatou que fez uma constelação familiar, é uma técnica de terapia alternativa, a mesma conseguiu obter uma revelação de quem seria sua mãe biológica.

“Passei a suspeitar que minha mãe biológica engravidou de um estupro e confirmei isso no terreiro [de umbanda] onde trabalho. Numa dessas práticas de constelação, minha mãe adotiva não conseguia olhar para a minha mãe biológica. Parei por causa da pandemia, mas entendi, com isso, que meu pai adotivo pode ser meu pai biológico”, explicou.

Raquel relatou que a ‘consteladora’ compreendeu que a situação tratava-se de um abuso sexual.

“Ele sugeriu que fui fruto de um abuso e que a minha mãe tentou me abortar, não conseguiu e quase morreu. Minha adoção eu ainda não consegui decifrar. Porque não existe nenhum documento de adoção, e sei que isso é algo muito burocrático. Meus pais me contaram apenas que minha mãe adotiva queria ter mais um filho, não podia mais engravidar por um problema uterino e me pegou para criar”, disse.

Ela procurou ainda sua mãe, a fim de entender mais sobre sua história, no momento que seu pai morreu em 2012.

“Naquele momento de dor, achei que seria mais fácil. Mas ela deixou claro que só falaria comigo via advogados. Em 2018, fui até seu prédio, mas ela não me recebeu. Depois, me atendeu ao telefone e disse que não me considerava mais sua filha”, conta.

E este foi apenas um trecho de uma entrevista profunda com ela.

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