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URGENTE: Após ser condenado por estupr0 coletiv0, Robinho é preso em Santos… Ver mais

Jogador foi condenado por abusar de uma jovem na Itália.

Robson de Souza, conhecido como Robinho, foi detido pela Polícia Federal na última quinta-feira (21), em sua residência no bairro Aparecida, em Santos, São Paulo. Segundo informações, ele será submetido a uma audiência de custódia ainda hoje, na Justiça Federal.

Robinho dentro do prédio da Polícia Federal em Santos — Foto: Fábio Pires/TV Tribuna

Robinho é preso em Santos pela Polícia Federal

A prisão do ex-atleta ocorreu após a Corte Especial do Superior Tribunal de Justiça (STJ) determinar que ele inicie o cumprimento de uma pena de 9 anos por um crime de estupro coletivo, conforme sentença da justiça italiana.

O delito cometido contra uma cidadã albanesa ocorreu na Itália, no ano de 2013. Após nove anos, a justiça italiana emitiu uma sentença final condenando Robinho. A determinação do STJ garante que o ex-atleta inicie o cumprimento de sua pena em território brasileiro.

Portanto, a Justiça Federal de Santos emitiu um mandado de prisão para Robinho, que foi cumprido por volta das 19h desta quinta-feira, após a sentença ter sido homologada.

A Polícia Federal deve levar Robinho à sua sede agora, onde ele passará por um exame de corpo de delito. Posteriormente, ele deve ser submetido a uma audiência de custódia e, depois, encaminhado para a penitenciária de Tremembé (SP).

Contudo, a Corte Especial do STJ começou o julgamento do pedido da Justiça Italiana por volta das 14h desta quarta-feira (20) de forma remota.

Os ministros do Superior Tribunal de Justiça votaram em três quesitos: a condenação, o regime e a aplicação.

Em maioria decidiram pela condenação a 9 anos por estupro coletivo, em regime fechado e com homologação da decisão, ou seja, prisão imediata.

Entretanto, os advogados de Robinho também ingressaram com um habeas corpus ao Supremo Tribunal Federal (STF), na manhã desta quinta-feira (21), para impedir a prisão até que se encerrem as possibilidades de recurso.

No entanto, o ministro Luiz Fux foi sorteado relator do pedido e negou o pedido de liminar.

Robinho é preso pela Polícia Federal em Santos – Sociedade – CartaCapital

Crime

Todavia, o crime de violência sexual em grupo aconteceu em 2013, quando Robinho era um dos principais jogadores do Milan, clube de Milão, na Itália.

Portanto, nove anos após o caso, em 19 de janeiro de 2022, a justiça daquele país o condenou em última instância a cumprir a pena estabelecida.

Robinho e outros cinco homens estupraram uma mulher albanesa em uma boate em Milão, o que resultou na condenação de Robinho. Contudo, a vítima, inclusive, estava inconsciente devido ao grande consumo de álcool. Os condenados alegam que a relação foi consensual.

O julgamento do Jogador Robinho

No entanto, a sessão foi presidida pelo ministro vice-presidente do STJ Og Fernandes. O relator é o ministro Francisco Falcão. Os trabalhos foram transmitidos pelo canal do STJ no YouTube.

Antes dos votos dos ministros, advogados apresentaram os argumentos pelo prazo de 15 minutos cada. Na sequência, votou o relator. Depois, os demais ministros, por ordem de tempo de casa. Como presidiu a sessão, o ministro Og Fernandes votaria apenas em caso de empate.

Robinho Vive em Santos

Antes da decisão final, Robinho frequentava regularmente as redes de futevôlei da região e muitas vezes o avistaram em uma quadra de futevôlei montada perto do Canal 6.

Com a condenação italiana, Robinho não deixou de praticar o esporte, apenas passou a preferir convidar os amigos para jogarem em sua quadra particular, no Jardim Acapulco, em Guarujá.

Pedido da Justiça italiana

Entretanto, Robinho vive no Brasil e a legislação nacional impede a extradição de brasileiros natos para cumprimento de penas no exterior. Em novembro, o Ministério Público Federal (MPF) defendeu, em manifestação ao STJ, que ele cumprisse a pena em solo brasileiro.

Em fevereiro o governo do país europeu apresentou um pedido de homologação de sentença estrangeira, que condenou o ex-jogador em novembro de 2017. O Ministério da Justiça e o Superior Tribunal de Justiça receberam o pedido encaminhado.

No conteúdo do processo, a defesa de Robinho alegou que a homologação da sentença viola a Constituição, já que a Carta Magna proíbe a extradição de brasileiro nato e, diante disso, ele não cumprir uma pena estabelecida por outro estado.

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