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URGENTE: PF fez buscas em casa de Carlos Bolsonaro: ‘Ex-presidente e filhos deixaram o local de barco’… Ver mais

Operação de busca e apreensão também foi autorizada para a residência e gabinete de Carlos Bolsonaro nesta segunda-feira (29).

Nesta segunda-feira (29), a Polícia Federal executou uma operação de busca e apreensão em uma residência de Carlos Bolsonaro em Angra dos Reis, no Rio de Janeiro. Foi neste local que Jair Bolsonaro realizou uma transmissão ao vivo nas redes sociais no domingo (28). O ex-presidente e seus filhos estavam presentes na casa durante a manhã e saíram de barco.

Extensão da Autorização de Busca contra Carlos Bolsonaro

Além disso, a operação também visou possíveis destinatários de informações coletadas ilegalmente pela Abin. Entre eles, o vereador Carlos Bolsonaro (Republicanos-RJ) foi incluído. Portanto, a autorização para a busca se estendeu à sua residência e ao seu gabinete na Câmara Municipal do Rio de Janeiro.

Segundo informações obtidas, a Polícia Federal teria apreendido um computador da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) com Carlos Bolsonaro. Essa informação foi verificada com uma fonte ligada à operação. No entanto, oficialmente, a PF nega essa alegação.

Todavia, a Agência Brasileira de Inteligência (Abin) está sob suspeita da Polícia Federal, que acredita que, durante o mandato de Jair Bolsonaro, a agência atuou como um coletor de informações ilegais, sem autorização judicial.

A Abin, além disso, é suspeita de fornecer informações falsas que perfis de extrema direita disseminaram posteriormente para difamar instituições e autoridades.

Proteção dos Filhos do Ex-Presidente

Paralelamente, a Abin teria sido usada para proteger os filhos do ex-presidente Bolsonaro de investigações da própria Polícia Federal. Mauro Cid, ex-braço-direito de Jair Bolsonaro, apontou Carlos Bolsonaro, que é vereador desde 2001 e está em seu sexto mandato consecutivo na Câmara Municipal do Rio, como o chefe do chamado gabinete do ódio, nesse contexto.

Todavia, esta é uma estrutura paralela montada no Palácio do Planalto com o objetivo de atacar adversários e instituições, como o sistema eleitoral brasileiro.

Por outro lado, o ministro Alexandre de Moraes, relator do caso, é quem assina a autorização para os mandados. Isso mostra a complexidade e a gravidade das questões em jogo.

Contudo, o filho de Jair Bolsonaro não se pronunciou sobre a operação até a última atualização desta reportagem.

A operação realizada nesta segunda-feira (29) é uma extensão da que ocorreu na quinta-feira (25), quando Alexandre Ramagem, ex-diretor da Abin, foi alvo de buscas. Os mandados foram emitidos pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes. De acordo com a decisão, Ramagem teria utilizado a agência para realizar espionagem ilegal em favor da família do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).

Os alvos incluíam autoridades, adversários e pessoas envolvidas em investigações contra membros da família, como as contra Jair Renan (suspeito de estelionato) e Flávio Bolsonaro (envolvido no caso das rachadinhas).

Nesta segunda-feira (29), Rodrigo Pacheco (PSD-MG), presidente do Congresso, anunciou que vai solicitar ao STF a lista de parlamentares monitorados pela Abin.

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