Feito com carinho
Caso Henry: antes de entrar no carro da polícia, Monique responde na lata se matou o filho. Conhecereis a verdade e a verdade vos libertará – João 8:32, esse era o versículo que o perfil onde o casal Dr Jairinho e Monique Medeiros, Padrasto e mãe respectivamente, usavam para supostamente expôr a “verdade” do caso Henry, tinha como descrição principal. Entretanto, de fato o justo foi feito e a verdade foi exposta pela polícia que decretou a prisão nesta quinta-feira, 8, do casal. Um mês após o óbito de Henry, a polícia concluiu a decisão de prender preventivamente Monique Medeiros e o vereador Jairo de Souza.
Se você relembrar o caso, ambos tentavam a todo custo buscar que a polícia entrasse com uma investigação contra o pai da criança, Leniel Borel. Que passou com o filho o fim de semana e no domingo, 7, à noite, o deixou na residência de Monique. No dia seguinte, 8, segunda-feira, por volta das 4h30min da manhã, Leniel recebeu a ligação da mãe do menino sendo informado que o filho estava morto.
Logo, o pai foi para o Hospital. De antemão, Monique contou que encontrou o filho caído no quarto do apartamento naquela madrugada. Ela e o namorado, Dr. Jairinho, levaram o garoto ao hospital, mas ele chegou lá sem vida. Visto que, o laudo pericial aponta contusões na região do fígado, o que levou o óbito, além de escoriações e manchas na cabeça e no estômago, a morte não pode ter ocorrido por acidente, mas que teve violência.
Caso Henry: antes de entrar no carro da polícia, Monique responde na lata se matou o filho
O caso repercutiu e comoveu o país inteiro. A imprensa acompanhou a prisão do casal, na manhã de hoje, no bairro de Bangu, zona oeste do Rio de Janeiro. Monique e Dr Jairinho foram presos na residência de uma tia do parlamentar.
O repórter Carlos de Lannoy, da TV Globo, que tem trabalhado na cobertura do caso desde o começo, se aproximou de Monique e perguntou se ela havia matado o próprio filho. A resposta, no entanto, foi o que muitos esperavam: “Não“, respondeu Monique com os braços algemados, antes que a porta do veículo fosse fechada.
De acordo com Polícia Civil, além de ameaçar às testemunhas do caso Henry, a investigação concluiu que o vereador Dr Jairinho chegou a praticar sessões de tortura contra Henry, onde chegava a traca- ló no quarto para bater no menino. A mãe, Monique, sabia de tudo.
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