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URGENTE: DNA achado no corpo da vítima é do jogador Daniel Alves, confirmam médicos. Ver mais

Preso preventivamente desde janeiro de 2023, Daniel Alves é acusado de estuprar mulher em uma boate de Barcelona, na Espanha. Ele nega.

 

Na tarde desta quarta-feira, o brasileiro foi levado à sessão algemado e sob a escolta de cinco policiais. A sessão teve início por volta das 15h15 no horário local, correspondendo às 11h15 no horário de Brasília.

Por outro lado, um psicólogo que acompanhou a mulher nos meses após a denúncia relatou que ela desenvolveu um sintoma pós-traumático. Esse sintoma era desencadeado sempre que ela ouvia pessoas falando em português, idioma que Alves e seus amigos usavam na boate onde, de acordo com ela, ocorreu o estupro.

Esta foi a ocasião inaugural em que Alves se pronunciou publicamente sobre o caso desde sua prisão em 20 de janeiro de 2023, quando estava prestando depoimento em uma delegacia de Barcelona. Naquele momento, a polícia identificou contradições na versão apresentada pelo brasileiro.

Além disso, o ex-atleta, que já passou mais de 380 dias em prisão preventiva, trouxe ao tribunal uma nova perspectiva sobre o incidente. Ele reiterou a versão que sua defesa apresentou nesta semana, alegando que estava embriagado e, portanto, suas “faculdades estavam alteradas”.

Isso pode resultar em uma redução de pena para Alves – se a embriaguez for comprovada, a Justiça pode deduzir cerca de três anos do total da pena, neste caso.

Desde que o caso veio a público, Daniel Alves deu quatro versões sobre o que ocorreu:

No início de janeiro de 2023, em um vídeo enviado ao canal espanhol Antena 3 depois que o caso veio a público, o jogador negou ter ocorrido relação sexual e disse que sequer conhecia a denunciante. “Nunca vi essa senhora na vida”, afirmou.

Dias depois, em um primeiro depoimento à polícia, Daniel Alves declarou ter entrado no banheiro junto com a espanhola, mas negou ter havido qualquer relação entre os dois.

Em 20 de janeiro, convocado a um segundo depoimento em uma delegacia de Barcelona, quando foi preso em flagrante, o jogador Alves alegou que a jovem praticou sexo oral nele, porém de forma consensual. Quando a polícia confrontou o atleta com imagens da boate, ele mudou a versão.

Em 17 de abril de 2023, já preso, Daniel Alves declarou à juíza responsável pelo caso que manteve relações sexuais consensuais com penetração (àquela altura, exames periciais haviam encontrado sêmen do jogador na espanhola). O brasileiro, que era casado com modelo espanhola Joanna Sanz quando ocorreu o episódio na boate, argumentou ter mentido, em um primeiro momento, para ocultar uma relação extraconjugal.

O Julgamento

No início do julgamento na segunda-feira (5), Inés Guardiola, advogada do ex-atleta, defendeu que seu cliente se considera vítima de um “tribunal paralelo”, criado, segundo ele, pela opinião pública. Em seguida, a defesa solicitou a anulação do julgamento, justificando que a juíza responsável pelo caso recusou a realização de uma segunda perícia na vítima.

Guardiola, além disso, solicitou a realização de novos testes e que o julgamento só seja retomado após isso. No entanto, a juíza rejeitou o pedido. Durante a sessão, a Promotoria argumentou que todos os direitos do acusado foram respeitados.

Tanto a defesa quanto a acusação convocaram um total de 28 testemunhas para depor no julgamento.

Na primeira sessão, seis testemunhas deram seus depoimentos, incluindo a mãe de Daniel Alves. Posteriormente, na terça-feira, as outras 22 testemunhas tiveram a oportunidade de falar.

Na sessão final, peritos apresentarão um relatório e suas conclusões. Além disso, a juíza responsável pelo caso terá a chance de ouvir Daniel Alves.

O tribunal declarou que, por enquanto, não há uma data definida para a sentença final do jogador. No entanto, especialistas em direito penal informaram à imprensa espanhola que a decisão provavelmente será rápida, considerando que a Justiça realizou uma investigação preliminar durante o ano passado.

Até a proclamação da sentença, a decisão judicial atual mantém Daniel Alves em prisão preventiva em uma penitenciária nos arredores de Barcelona.

Por outro lado, o Ministério Público espanhol solicita uma pena de nove anos para o jogador. Em contraste, a defesa da mulher que denunciou o estupro está buscando uma sentença mais severa, de 12 anos de prisão.

O que diz a acusadora

A mulher que acusa Daniel Alves de estupro relata que, na noite em questão, estava na área VIP da boate Sutton com uma amiga e uma prima. Ela já tinha dançado com o jogador e seus amigos. Posteriormente, segundo ela, o jogador insistiu para que ela o acompanhasse a um outro local.

Ela acreditava que esse segundo local seria uma nova área VIP. No entanto, ao entrar, percebeu que estava em um banheiro pequeno, equipado apenas com um vaso sanitário e uma pia. Foi nesse local, de acordo com a acusadora, que ocorreu o estupro.

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