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Igreja de Valdomiro Santiago recebe punição da Justiça após humilhar fiel negro. O religioso sempre tentou defender sua congregação, mas desta vez, não teve jeito, quando até a justiça entrou com uma ação contra a Igreja Mundial do Poder. A justiça de São Paulo condenou o templo a indenizar o cabeleireiro Jonas de Freitas, de 50 anos, por racismo. Segundo ele, os seguranças da sede e do templo de Valdomiro lhe humilharam como se fosse um criminoso.
De acordo ainda com Jonas, o caso aconteceu em outubro de 2020, quando entrou na sede localizada no Brás, se ajoelhou, ergueu os braços, fechou os olhos e começou a orar. Mesmo que vendo que seu intuito era adorar a Deus, três seguranças o abordaram de forma grosseira.
Isso porque o tinham como suposto suspeito. Ainda em seu relato à justiça, Jonas conta que os seguranças alegaram ter recebido uma denuncia e que ele fazia-se suspeito. Então, fizeram a revista em sua mochila que carregava, despejaram todos os seus pertences no chão e ainda mais na frente de todos os fiéis que estavam presentes.
“Vilipendiaram grosseiramente o meu direito mais sagrado, de ficar em paz recolhido em oração”, desabafou Jonas em declaração.
O fiel afirma que tal atitude se deu pela sua cor da pele, por ser negro ele foi abordado. Em continuidade, ainda conta que no momento chegou a pedir aos seguranças pelo menos respeito e que a revista fosse feita em um local reservado, mas não foi atendido.
Igreja de Valdomiro Santiago recebe punição da Justiça – Defesa
Segundo a congregação fundada em 1998 pelo apóstolo Valdemiro, a acusação de Jonas não tem nenhum fundamento. “A Igreja prega a inclusão social, não havendo o que se falar em distinção de pessoas dentro de seu templo”, declarou à justiça.
Além disso, tentam desmentir Jonas afirmando que os seguranças agiram respeitosamente e que não houve constrangimento na abordagem e ainda que podem usar as imagens da câmera para provar, contudo, ainda não foi entregue à justiça.
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